■ ■ • Prefacio — «K *- Meu caro João: Tens merecimento e desprendimento bastante para dis pensares a grandeza d’um nome illustre, que te prefacie a bella obra, em que crystallisaste o trabalho peposo dos me lhores annos da tua vida, passados em climas tropicaes. — Preferiste, porque, sempre generoso, attendeste principal mente ao coração, associar o teu nome, que vae sei’ grande, ao do amigo, que, se é humilde para te dever tão immerecida honra, terá mil motivos d’orgulho em ser o primeiro a as- signar o preito d’admiração, q^e ás tuas peregrinas qualida- Wes d’escriptor e d’homem são justissimo tributo. Agradeço a tua delicada infènçã<T, MaPto mais reconhe cido, quanto é certo, que o teu livro para mim foi mais do que um prazer literário, foi uma profunda consolação. Não te sei dizer realmente, como me foi suave sentir entre as va- cillaçôes moraes d’este século, que duvida e se transforma, quando o astro melanclTolico do positivismo, (que na vida commum d’hoje se substitue ao egoismo), se ergue soberano illuminando frouxamente as asperezas da consciência hu mana, como me foi bom, digo, sentir, naS melodias d’um es- tylo vibrante, a rectidão d’um juizo que não esmorece, a